POESIANECESSÁRIA
sexta-feira, julho 20, 2012
Estamos finalizando a curadoria dos poemas, fotos e a diagramação das produções dos alunos dos colégios Cesário Neto e Nilo Povoas que participaram do projeto em 2010 e 2011. UFA! Muita produção para ler, fotos para analisar e ainda o prefácio para fazer, mas conseguimos finalizar mesmo com a falta de nosso companheiro Sodrezinho que tinha essa responsabilidade. O nosso amigo querido onde ele esteja está olhando por nós para que tudo de certo.
Acreditamos que até final de agosto já estamos com o boneco pronto. Quem quiser da uma espiadinha só passar aqui no Museu.
Saudades de todos!!!
quinta-feira, março 29, 2012
quinta-feira, outubro 06, 2011
SEGUNDA E TERÇA – FEIRA SERÃO ANIMADAS NA 5ª MITI - MOSTRA INTERNACIONAL DE TEATRO INFANTIL DE CUIABÁ.
Duas apresentações movimentam a programação da MITI dessa segunda (10/10) e terça-feira (11/11), que vem recheada de espetáculos de palhaço, manipulação e transformação de objetos com a Cia VostraZ de teatro de Mato Grosso e a Cia Circo de Bonecos de São Paulo.
O CIRCO
Cia VostraZ
O Circo é um espetáculo inspirado no CD intitulado “CIRCO” do grupo musical Os Parlapatões. Neste trabalho, foram aproveitados os personagens alegóricos Tirilingo, Pirulão e Sr. Serafim a fim de montar um espetáculo teatral divertido e irreverente. O enredo da peça gira em torno do personagem Sr. Serafim que, após muito tempo, reencontra os palhaços mais sapecas do Brasil, Tirilingo, Pirulão e Cupetinha (bonequinho de estimação de Tirilingo), para lhes dar a péssima notícia da venda de seu circo. O circo foi vendido para pagar as inúmeras dívidas que possuía. Isso se deu, segundo o Sr. Serafim, devido ao grande desinteresse do público, especialmente as crianças, pela magnífica arte circense. Uma carta traz a noticia, e assim a viajem dos palhaços tem inicio, enfrentando grandes mistérios, homem da capa preta, monstro, tudo para encontrar o amigo perdido, Seu Serafim. Está armado um mágico enredo que promete muitas aventuras, confusões e diversão trazendo uma linguagem simples e divertida para toda a família.
11/10 (Terça – Feira)
GUARDA ZOOL
Cia Circo de Bonecos – SP
Guarda Zool é uma história sobre um dia na praia de qualquer pessoa, de qualquer criança. Uma fantasia extraída de nossas memórias, de quando éramos crianças e que não são diferentes das histórias vividas por todos. Construir castelos, brincar com baldes na areia e fazer uma guerra d’água são coisas vividas por todos em algum momento da vida!
O jogo constante dos dois atores encontra-se entre o humor sutil dos clowns e o pastelão dos palhaços e faz parte de uma pesquisa que se iniciou com o espetáculo Inzôonia. Esta pesquisa tem como objetivo a conjugação orgânica entre o jogo dos clowns e o teatro de animação. O resultado traz o frescor de uma brincadeira entre duas crianças, onde tudo é permitido para alcançar um único objetivo: a diversão.
Neste espetáculo, os limites do “isso pode” e “isso não pode”, tão caros entre pais e filhos, temperam com comicidade os conflitos da peça que, através da manipulação dos mais variados objetos, ganha uma dimensão poética. É desta forma que uma toalha e um balde viram Gene Kelly bailando ao som de “Cantando na Chuva”!
Pela versatilidade que a junção destas linguagens proporciona, apesar de ter sido criado no palco italiano, Guarda Zool já foi apresentado nos mais diversos espaços, como: shoppings, praças, áreas de convivências etc. Cremos que isto é possível, pois a peça não somente recria o ambiente da praia, mas oferece um novo “olhar” sobre as diversidades lúdicas com que as crianças representam o mundo em suas inocentes e fundamentais.
NOVIDADE CINE MITI
Traz esse ano produções em desenho animado, vídeo, curtas e espetáculos teatrais produzidos para telinha. Entre as produções mato-grossenses estão a Lenda do Minhocão do Pari do Diretor Marcelo Okamura, Pobre é quem não tem Jipe de Amauri Tangara e O Jogo de Nico e Lau. Todos os vídeos serão exibidos no Centro Cultural da UFMT que tem a entrada pelo Bairro boa esperança.
No dia 10/10 na exibição do “Pobre é quem não tem Jipe” um filme de Amauri Tangará que passa pela década de 50, no interior do Mato Grosso, menino descobre o significado da palavra pobre ao ver pela primeira vez um carro. Esse filme na verdade retrata toda a inocência da infância no sentido mais puro. O Diretor vai estar presente ás 8:30 para um bate-papo com a criançada.
Também no mesmo dia só que na parte da tarde às 14h a criançada também vai participar de um bate-papo com o diretor Marcelo Okamura do desenho “A Lenda do Minhocão do Pari” que é, na verdade, um desenho animado produzido em Mato Grosso que fala de um animal fantástico que habitaria os rios da região e que, durante muito tempo, povoou o imaginário infantil de muita gente e tem a duração de 9 minutos.
Já O Jogo de Nico e Lau é o primeiro curta protagonizado pela dupla Nico e Lau. As personagens estão envolvidas numa trama que movidos pela necessidade de ambos, se veem abrigados a arriscas um oio, então apostam na sorte. Seja o que Deus quiser!
No dia 13/10 ás 8h:30 a dupla vai participar de um bate- papo com as crianças e falar um pouquinho do trabalho deles no cinema.
Quando: 08 a 16/10
Onde: Teatro Universitário e Centro Cultural da UFMT
Horários: Teatro: Matutino às 9h e Vespertino às 15h
Centro Cultural: Matutino das 8h30 e Vespertino às 14h
No dia 13/10 ás 8h:30 a dupla vai participar de um bate- papo com as crianças e falar um pouquinho do trabalho deles no cinema.
A novidade dessa edição de 2011 é um espaço exclusivo só do Cine Miti no auditório do Centro Cultural da UFMT que tem capacidade para 300 lugares, onde também ocorre as oficinas lúdicas infantis e as técnicas. As exibições dos filmes e desenhos serão entre os dias 10 a 14/10 com seções que iniciam ás 8h:30 da manhã e as 14h da tarde.
Quando: 08 a 16/10
Onde: Teatro Universitário e Centro Cultural da UFMT
Horários: Teatro: Matutino às 9h e Vespertino às 15h
Centro Cultural: Matutino das 8h30 e Vespertino às 14h
sábado, setembro 17, 2011
Novos poetas 'pulam para fora da página'
Artistas contemporâneos extrapolam a bidimensionalidade do papel e
criam poesia com recursos eletrônicos
Para estudioso de poesia digital, apesar das mídias diversas, a palavra é o foco dessa nova geração.
MARCIO AQUILES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A poesia em meios não impressos firmou-se como espaço de experimentação na literatura contemporânea.
Os poemas digitais, por exemplo, utilizam a hipertextualidade da
internet para criar uma leitura fragmentária, conduzida de acordo com os cliques do leitor.
Álvaro Andrade Garcia desenvolveu o software "Sítio de Imaginação" (www.ciclope.art.br), onde cria e publica seus poemas.
"É um ambiente que permite a qualquer internauta manter fluxos interativos com texto escrito, falado, audiovisual, música ou imagem gráfica. Essa interatividade permite que poetas e leitores contribuam mutuamente na criação poética", afirma.
Já o poeta Márcio-André apresentou no início do mês "Debug Is on the Table", no Centro Cultural São Paulo. O poema-instalação foi controlado da Espanha pelo artista, com o uso de uma webcam. Ele manipulava a poesia por meio de sons e imagens, interagindo com as pessoas que se aproximavam.
"Interessa-me dessacralizar aquilo que foi estabelecido enquanto instituição, como a poesia impressa em livro, para tornar o poema tão livre quanto o foi nos períodos em que era raramente escrito. Uma poesia corporal, ainda que escrita em bites."
O performer Marcelo Sahea enfatiza que a poesia é anterior à escrita e está mais próxima da música e das artes visuais que da literatura.
"A performance, por ser uma modalidade fronteiriça e interdisciplinar, permite ao poeta aglutinar várias linguagens em um mesmo ambiente. Isso dá potência à palavra poética e expande as possibilidades de comunicação entre artista e público."
O escritor André Vallias, por sua vez, migrou para uma poesia matemática. "Minha atividade literária se iniciou sob o influxo da poesia concreta. O poeta é acima de tudo um homem de números, e não de letras."
Martha Gabriel participará em janeiro de uma exposição em Nova York,
onde apresentará o trabalho "Crystal Ball" (www.crystalball.art.br),
que "extrai poética dos 'trending topics' do Twitter traduzidos pelo 'Google Imagens'".
Para o professor Jorge Luis Antonio, autor do livro "Poesia Digital", os poetas que usam hipermídia e os performáticos compõem a nova geração que trabalha com a "poesia fora da página".
"Alguns fazem apresentações em público, na mesma linha dos dadaístas do Cabaret Voltaire, no começo do século 20. Outros fazem poesia 'cíbrida' [contração de 'híbrido' e 'cibernético'], com uso de arte, design e tecnologia. O importante é que todos focam nos aspectos poéticos."
Sarau da Cooperifa faz dez anos em momento de alta da poesia
Divulgação
O poeta Márcio-André durante apresentação performática de
"multitubetextura", na Casa das Rosas de São Paulo.
Em outubro de 2001, os poetas Sérgio Vaz e Marco Pezão organizaram,
num bar de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, o primeiro Sarau da
Cooperifa.
Quase ninguém soube, quase ninguém viu -e durante um bom tempo foi
assim. Dez anos depois, e desde 2003 em outro endereço, um boteco no
Jardim Guarujá, zona sul da capital, o encontro poético é um acontecimento da periferia paulistana.
Fundador da Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia), Vaz, sete
livros publicados, criou filhotes do sarau.
Fez a Semana de Arte Moderna da Periferia, a Mostra Cultural da Cooperifa, a Poesia no Ar (balões soltos com versos), a Chuva de Livros, o Cinema na Laje, o Ajoelhaço (em que homens pedem perdão às mulheres) etc.
E o sarau irradiou poesia pelas bordas da cidade. Há pelo menos 50 encontros do tipo em São Paulo, a maior parte na periferia. Dos saraus surgiram escritores elogiados -como o próprio Vaz, Binho e Sacolinha- e um nicho editorial.
Saíram da periferia iniciativas como as Edições Toró, de Allan da Rosa, e o Selo Povo, de Ferréz -que não faz sarau, mas os elogia e vai a muitos lançar seus livros. Até uma editora tradicional, a Global, criou um selo de literatura periférica.
O movimento das franjas ganhou o respeito do centro, "do outro lado da
ponte". "Estamos no meio de uma revolução. A poesia, que até o século passado era vista como arte de elite, está mudando de dono e de classe social,
indo para a periferia. É a coisa mais importante da literatura brasileira hoje", diz o poeta Frederico Barbosa, diretor da Casa das Rosas, que abriga saraus na avenida Paulista, organizados com o auxílio de Marco Pezão.
A professora da UFRJ Heloisa Buarque de Hollanda vê essa cena como um
renascimento "dos velhos saraus de salão do século 19" transfigurados, um "rito de passagem entre o privado e o público". A onda poética periférica se junta a um bom momento para a poesia no mercado editorial. Novas coleções são lançadas e poetas inéditos chegam ao país.
Esta edição voltada ao verso destaca ainda o novo livro de Francisco Alvim, novas expressões poéticas em meios não impressos e a obra do crítico americano David Orr, que discute o significado de ler poesia hoje. (FABIO VICTOR)
criam poesia com recursos eletrônicos
Para estudioso de poesia digital, apesar das mídias diversas, a palavra é o foco dessa nova geração.
MARCIO AQUILES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A poesia em meios não impressos firmou-se como espaço de experimentação na literatura contemporânea.
Os poemas digitais, por exemplo, utilizam a hipertextualidade da
internet para criar uma leitura fragmentária, conduzida de acordo com os cliques do leitor.
Álvaro Andrade Garcia desenvolveu o software "Sítio de Imaginação" (www.ciclope.art.br), onde cria e publica seus poemas.
"É um ambiente que permite a qualquer internauta manter fluxos interativos com texto escrito, falado, audiovisual, música ou imagem gráfica. Essa interatividade permite que poetas e leitores contribuam mutuamente na criação poética", afirma.
Já o poeta Márcio-André apresentou no início do mês "Debug Is on the Table", no Centro Cultural São Paulo. O poema-instalação foi controlado da Espanha pelo artista, com o uso de uma webcam. Ele manipulava a poesia por meio de sons e imagens, interagindo com as pessoas que se aproximavam.
"Interessa-me dessacralizar aquilo que foi estabelecido enquanto instituição, como a poesia impressa em livro, para tornar o poema tão livre quanto o foi nos períodos em que era raramente escrito. Uma poesia corporal, ainda que escrita em bites."
O performer Marcelo Sahea enfatiza que a poesia é anterior à escrita e está mais próxima da música e das artes visuais que da literatura.
"A performance, por ser uma modalidade fronteiriça e interdisciplinar, permite ao poeta aglutinar várias linguagens em um mesmo ambiente. Isso dá potência à palavra poética e expande as possibilidades de comunicação entre artista e público."
O escritor André Vallias, por sua vez, migrou para uma poesia matemática. "Minha atividade literária se iniciou sob o influxo da poesia concreta. O poeta é acima de tudo um homem de números, e não de letras."
Martha Gabriel participará em janeiro de uma exposição em Nova York,
onde apresentará o trabalho "Crystal Ball" (www.crystalball.art.br),
que "extrai poética dos 'trending topics' do Twitter traduzidos pelo 'Google Imagens'".
Para o professor Jorge Luis Antonio, autor do livro "Poesia Digital", os poetas que usam hipermídia e os performáticos compõem a nova geração que trabalha com a "poesia fora da página".
"Alguns fazem apresentações em público, na mesma linha dos dadaístas do Cabaret Voltaire, no começo do século 20. Outros fazem poesia 'cíbrida' [contração de 'híbrido' e 'cibernético'], com uso de arte, design e tecnologia. O importante é que todos focam nos aspectos poéticos."
Sarau da Cooperifa faz dez anos em momento de alta da poesia
Divulgação
O poeta Márcio-André durante apresentação performática de
"multitubetextura", na Casa das Rosas de São Paulo.
Em outubro de 2001, os poetas Sérgio Vaz e Marco Pezão organizaram,
num bar de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, o primeiro Sarau da
Cooperifa.
Quase ninguém soube, quase ninguém viu -e durante um bom tempo foi
assim. Dez anos depois, e desde 2003 em outro endereço, um boteco no
Jardim Guarujá, zona sul da capital, o encontro poético é um acontecimento da periferia paulistana.
Fundador da Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia), Vaz, sete
livros publicados, criou filhotes do sarau.
Fez a Semana de Arte Moderna da Periferia, a Mostra Cultural da Cooperifa, a Poesia no Ar (balões soltos com versos), a Chuva de Livros, o Cinema na Laje, o Ajoelhaço (em que homens pedem perdão às mulheres) etc.
E o sarau irradiou poesia pelas bordas da cidade. Há pelo menos 50 encontros do tipo em São Paulo, a maior parte na periferia. Dos saraus surgiram escritores elogiados -como o próprio Vaz, Binho e Sacolinha- e um nicho editorial.
Saíram da periferia iniciativas como as Edições Toró, de Allan da Rosa, e o Selo Povo, de Ferréz -que não faz sarau, mas os elogia e vai a muitos lançar seus livros. Até uma editora tradicional, a Global, criou um selo de literatura periférica.
O movimento das franjas ganhou o respeito do centro, "do outro lado da
ponte". "Estamos no meio de uma revolução. A poesia, que até o século passado era vista como arte de elite, está mudando de dono e de classe social,
indo para a periferia. É a coisa mais importante da literatura brasileira hoje", diz o poeta Frederico Barbosa, diretor da Casa das Rosas, que abriga saraus na avenida Paulista, organizados com o auxílio de Marco Pezão.
A professora da UFRJ Heloisa Buarque de Hollanda vê essa cena como um
renascimento "dos velhos saraus de salão do século 19" transfigurados, um "rito de passagem entre o privado e o público". A onda poética periférica se junta a um bom momento para a poesia no mercado editorial. Novas coleções são lançadas e poetas inéditos chegam ao país.
Esta edição voltada ao verso destaca ainda o novo livro de Francisco Alvim, novas expressões poéticas em meios não impressos e a obra do crítico americano David Orr, que discute o significado de ler poesia hoje. (FABIO VICTOR)
quarta-feira, julho 13, 2011
Prêmio de Fotografia Ciência e Arte
O Prêmio de Fotografia Ciência e Arte foi concebido como um marco para a criação do acervo de imagens relativas à produção e à criação técnica e científica brasileira. O Prêmio revela talentos e traz uma tendência relativamente recente no âmbito acadêmico científico mundial de associar as tecnologias tradicionais e inovações eletrônico-digitais à produção de imagens com temas sobre pesquisa científica, tanto quanto objeto como produto de estudos e análises fundamentados na ciência.
http://www.cnpq.br/premios/2011/pf/inscreva.html
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